Os indíces de trabalho informal caíram na Paraíba no último trimestre, com uma taxa de 48,9%, que representa cerca de 825 mil trabalhadores, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre do ano passado passado, o trabalho informal estava no patamar de 50,1% , cerca de 846 mil trabalhadores. Essa diferença representa 21 mil pessoas na situação de trabalho informal a menos.
Mesmo com a queda, no entanto, a Paraíba se mantém com um dos números mais altos de trabalho informal entre todos os estados do Brasil. De acordo com o IBGE, o indicador paraibano ficou no sétimo mais elevado do país.
Na média da região Nordeste, a taxa ficou um pouco abaixo, já que a região esteve com 50,3% de trabalho informal apontado na pesquisa. Em relação aos números nacionais, a taxa foi superior, porque a média entre todos os estados representa 37,8%.
Rendimento médio de paraibanos tem crescimento de quase 6%
O rendimento mensal médio dos paraibanos teve um crescimento de 5,9% no último trimestre, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (14).
De acordo com o levantamento, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos na Paraíba foi estimado em R$ 2.576 no 3º trimestre deste ano. No trimestre anterior, o rendimento se manteve R$ 2.433, por isso a alta de 5,9%. Os valores também são maiores que comparados ao mesmo trimestre do ano passado, em que o rendimento médio mensal ficou em R$ 2.530.
Em outros recortes, o IBGE informou que o valor de R$ 2.576 no último trimestre fica abaixo da média nacional, que é de R$ 3.507. No entanto, os dados estaduais são maiores que a média do Nordeste, que está em R$ 2.438.
Entre todos os estados brasileiros, o rendimento mensal médio do paraibano ocupou a sétima pior colocação, ficando distante de locais como o Distrito Federal, em R$ 6.145 e Santa Catarina, R$ 4.199, que tinham os maiores valores estimados.
Ocupação e desocupação entre trabalhadores se mantém no estado
Conforme o IBGE, no recorte de comparação entre o trimestre de 2024 e o terceiro trimestre do ano atual, a população paraibana ocupada cresceu levemente na comparação. No ano passado, havia 1,687 milhão de pessoas empregadas, enquanto o número para 2025 está em 1,665 milhão, um acréscimo de 24 mil pessoas ocupadas
A taxa de desocupação, por sua vez, no terceiro trimestre de 2025, foi estimada em 7%, apresentando estabilidade em relação ao trimestre anterior 7%. No comparativo com o terceiro trimestre de 2024, ouve leve queda de 0,8 ponto percentual no nível de ocupação.
Entre todos os estados, a Paraíba registrou a 12ª maior taxa de desocupação do Brasil. No Nordeste, foi a terceira menor.
Jornal da Paraíba


