Morreu nesta quarta-feira (19) o ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, aos 90 anos. A causa não foi divulgada pela família. O velório será realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no Hall Monumental, das 10h30 às 15h, e o sepultamento acontecerá no Cemitério do Araçá, às 16h.
Lembo assumiu o governo paulista em março de 2006, após a saída de Geraldo Alckmin, que disputou a Presidência da República. Ele permaneceu no cargo até janeiro de 2007, quando José Serra tomou posse. Antes disso, foi vice-governador entre 2003 e 2006, consolidando sua trajetória política.
Sua gestão foi marcada pela onda de ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra forças de segurança e ônibus em São Paulo, em maio de 2006. Durante sua carreira, Lembo esteve à frente de diferentes cargos públicos, incluindo passagens como secretário municipal na capital em gestões de Olavo Setúbal, Jânio Quadros e Paulo Maluf.
Além da política, teve forte presença na área acadêmica. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), tornou-se doutor em Direito e reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Também participou da fundação do antigo DEM (ex-PFL) e, desde 2011, era filiado ao PSD, partido comandado por Gilberto Kassab.
O governador Tarcísio de Freitas decretou luto oficial de três dias. Nas redes sociais, Kassab prestou homenagem ao ex-governador. “Se tem alguém que cumpriu sua missão, esse alguém foi Cláudio Lembo. Cidadão exemplar, com excelente formação e um homem público que não deixa uma única observação negativa”, escreveu.
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Nascido em 12 de outubro de 1934, Lembo teve uma longa trajetória no cenário político e acadêmico. Sua atuação influenciou diversas administrações e marcou a história do estado de São Paulo.
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