O ex-deputado federal e ex-presidente do INSS, Leonardo Gadelha aprovou o fato de ter sido convocado a depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Gadelha esteve no comando da instituição entre julho de 2016 e novembro de 2017.
Na avaliação de Gadelha, os membros da Comissão agiram corretamente ao determinarem os últimos dez anos como marco temporal para verificar documentos e ouvir ex-presidentes do Instituto.
“Acho que foi uma medida acertada da CPMI. Eles precisavam estabelecer um tipo de crivo, algum tipo de marco temporal e escolheram fazê-lo há 10 anos. Portanto, a partir de 2015, todos os presidentes do INSS, todos os diretores de benefício, todos os ministros da Previdência estão sendo convidados a ofertar a sua visão, as suas percepções, as suas experiências acerca do processo para ver se conseguem detectar algum tipo de brecha”, explicou o ex-deputado.
Para Gadelha, a medida foi salutar e merece ser vista como uma tentativa do Congresso Nacional de cumprir seu papel fiscalizador. Com a CPMI, segundo Leonardo, será possível “suprir algumas lacunas que hoje existem, que deram brecha, que deram asas a esses equívocos que a CPMI está agora tentando evidenciar e, eventualmente, punir”, concluiu o paraibano.
A comissão foi criada após reportagens do portal Metrópoles, publicadas a partir de dezembro de 2023, que revelaram um esquema bilionário de descontos irregulares, o que resultou na abertura de inquérito pela Polícia Federal e na saída do então presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
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