Laudo pericial do Instituto Médico-Legal (IML) indica que a jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, não sofreu violência sexual antes de ser morta.
O documento, divulgado nesta terça-feira (18/3), aponta que exames da região genital/perineal constataram que não houve “lesões traumáticas de interesse médico-legal”. Além disso, a pesquisa por espermatozoides deu resultado negativo.
O laudo destaca que a jovem apresentava perfurações no tórax, no pescoço e no rosto, que seriam a causa da sua morte. Não há evidências de que Vitória teria sido degolada, conforme noticiado a princípio pela polícia. O documento cita, ainda, que a vítima tinha “cabelos ausentes”.
A morte de Vitória
Segundo os peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC), Vitória estava com álcool no sangue, mas que, nesse caso, pode caracterizar “um processo de fermentação característico da putrefação” do corpo.
O corpo da jovem foi encontrado sete dias após ela ter desaparecido em estado avançado de putrefação por cães farejadores. Ela estava com cabelo raspado, sinais de violência e sem roupas. A arma do crime não foi encontrada.
Metrópoles