Nesta quinta-feira (7), o presidente da Câmara Federal, o deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos-PB), negou que a retomada dos trabalhos no plenário, após motim da oposição, tenha sido negociada em troca do compromisso dele de pautar o projeto de lei que prevê anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Durante entrevista, Motta garantiu que suas preorrigativas como presidente do Legislativo nacional são inegociáveis, seja com a a oposição ou com o governo, e criticou a divulgação de informações relacionando o fim do motim a acordo com a oposição. “A presidência da Câmara é inegociável. Quero que isso fique bem claro. As matérias [jornalísticas] que estão saindo sobre a negociação feita por esta presidência para que os trabalhos fossem retomados não está vinculada a nenhuma pauta”, disse Motta.
A oposição ocupou o Plenário por quase 30 horas com o objetivo de impedir os trabalhados legislativos. O motim da oposição teve início após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os parlamentares amotinados exigiam a anistia dos condenados do ‘8 de janeiro’ e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes decretou a prisão de Bolsonaro na última segunda-feira (4), por desrespeito às medidas cautelares que o impediam de usar as redes sociais de terceiros.
PB Agora
com informações da Agência Brasil