A partir de hoje (15), a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil começam o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep para os trabalhadores e servidores públicos nascidos em setembro e outubro que têm direito ao benefício referente ao ano-base 2023.
O valor do abono pode chegar a R$ 1.518 em 2025, equivalente a um salário mínimo, pago proporcionalmente ao tempo trabalhado no ano anterior. Quem trabalhou durante todo o ano recebe o valor integral, enquanto aqueles que trabalharam um mês têm direito a 1/12 do total, aproximadamente R$ 127.
Os depósitos são feitos diretamente nas contas dos beneficiários que possuem cadastro na Caixa ou no Banco do Brasil. Caso o trabalhador não tenha conta, a Caixa disponibiliza o crédito por meio da poupança digital no aplicativo Caixa Tem. No Banco do Brasil, o saque pode ser efetuado em caixas eletrônicos mediante apresentação de documento de identificação.
Para ter direito ao benefício, o trabalhador precisa ter exercido atividade formal por pelo menos 30 dias em 2023, com remuneração mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.640). Além disso, é necessário estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, e o empregador deve ter enviado as informações corretamente à Relação Anual de Informações Sociais (Rais) até maio deste ano.
A consulta ao abono pode ser feita pela Carteira de Trabalho Digital ou pelo portal do governo, Gov.br, e também por telefone no número 158, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, exceto feriados.
O calendário de pagamentos do PIS/Pasep 2025 está organizado conforme o mês de nascimento do trabalhador, com as próximas datas para quem nasceu em setembro e outubro em 15 de julho, e para os nascidos em novembro e dezembro em 15 de agosto.
Vale destacar que o PIS é destinado aos trabalhadores da iniciativa privada e pago pela Caixa, enquanto o Pasep é voltado para servidores públicos e pago pelo Banco do Brasil. O prazo para sacar o benefício termina em 29 de dezembro de 2025; após essa data, os valores não retirados retornam ao governo, mas podem ser requeridos em até cinco anos.
Em junho deste ano, foram pagos cerca de R$ 5,1 bilhões para mais de 4,3 milhões de trabalhadores. Mudanças no programa podem ocorrer nos próximos anos caso o pacote fiscal do governo seja aprovado, com alterações graduais previstas até 2035.
Redação