Um caso nacional vem tomando a cena política desde ontem (09), quando o namorado da vereadora da cidade de São Paulo Silvia Ferraro (PSOL) foi preso pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), após ser reconhecido por câmeras do Smart Sampa, no centro de São Paulo. Ele tinha uma condenação a 7 anos de prisão por roubo qualificado.
Nos bastidores, aliados do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) destacaram que a parlamentar havia entrado em 2023 com uma petição ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para impedir o edital do Smart Sampa. De acordo com ela, à época, o sistema de câmeras da Prefeitura de São Paulo com tecnologia de reconhecimento facial era discriminatório e violaria a Lei Geral de Proteção de Dados.
Em nota, a parlamentar disse ser “totalmente caluniosa” a tentativa de vincular o seu nome ao crime ao qual o homem é condenado, e que mantinha um relacionamento recente com ele (leia a nota da psolista mais abaixo).
Entenda o caso – Flavio Eduardo dos Santos, de 49 anos, tinha uma condenação a 7 anos de prisão por roubo qualificado expedido pela 14ª Vara Criminal Central do Tribunal de Justiça de São Paulo, e foi reconhecido no Brás pelo sistema de câmeras coordenada pela Prefeitura da Capital. O caso foi registrado no 8º Distrito Policial, também no Brás. Flavio segue preso.
Veja o momento da prisão:
Leia a nota da vereadora abaixo, na íntegra:
“Silvia Ferraro vem por meio desta nota esclarecer que soube no dia 09/07/2025 que havia um mandado de prisão expedido, referente a um processo de 2014, em desfavor de Flavio Eduardo dos Santos, com quem mantinha um relacionamento recente.
É totalmente caluniosa qualquer tentativa de vincular o nome da vereadora e a sua atuação política com esse fato.
Que as garantias ao devido processo legal sejam cumpridas neste e em qualquer caso ou julgamento”.
Smart Sampa
Conforme a gestão municipal, as câmeras do Smart Sampa já ajudaram na captura de 1424 foragidos, sendo 1104 somente neste ano. Também auxiliou na prisão de 2746 criminosos em flagrante e na localização de 73 pessoas desaparecidas. Somente em julho deste ano, o programa auxiliou na prisão de 63 criminosos, ainda segundo a prefeitura.
Redação com Gazeta Paulista
