Atualmente filiado ao Republicanos, o ex-senador Ney Suassuna (MDB) poderá retornar aos quadros do partido em que esteve filiado por quase três décadas para compor novamente a chapa do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) a reeleição em 2026.
Apesar de ambos terem vivenciado um distanciamento político recente, Suassuna tem admitido disputar novamente às eleições de 2026.
Com a provável confirmação de Raimundo Lira como suplente de Nabor Wanderley, cresceu a cotação da participação de Ney Suassuna como suplente de Veneziano.
Filiado ao PMDB desde o início dos anos 80, Ney foi candidato a senador em 1982, na eleição vencida por Marcondes Gadelha (PDS). Eleito suplente do peemedebista Antônio Mariz em 1990, tomou posse em definitivo como senador em 1995 com a posse de Mariz como governador da Paraíba e se reelegeu em 1998, vencendo o ex-governador Tarcísio Burity, que disputou pelo PDT. Tentou a reeleição em 2006, mas acabou vencido por Cícero Lucena, que na época pertencia ao PSDB.
Após a derrota, Ney dedicou-se estritamente as atividades de empresário, escritor e professor universitário, até retornar as disputas eleitorais em 2018, como primeiro suplente do senador Veneziano Vital do Rêgo, que naquela eleição concorreu pelo PSB.
Ney retornou ao cargo de senador por quatro meses em 2020, durante licença de Veneziano.
Em sua primeira passagem pelo Senado, foi nomeado pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso para assumir o Ministério da Integração Nacional. Durante o governo Lula, foi eleito do PMDB e da maioria.
Foi também relator da Lei de Biossegurança, que regulamenta a utilização de células-tronco para fins medicinais, tais como: tratamento de doenças oncológicas, medulares, distúrbios do sangue, imunodeficiências, alterações do metabolismo e outras doenças degenerativas. Assim como a produção e a comercialização de sementes transgênicas em todo o país.
Ytalo Kubitschek
PB Agora