O empresário e ex-senador Raimundo Lira, atualmente filiado ao Republicanos, está na expectativa de participar das eleições do próximo ano na Paraíba como suplente do prefeito de Patos, Nabor Wanderley (REP), pré-candidato ao Senado.
Apesar de almejar a primeira suplência de Nabor, o fechamento com Lira deve ser para a vaga de segundo suplente.
A princípio, Nabor sonha com a presença da senadora Daniella Ribeiro (PP) na sua primeira suplência. Em caso de inviabilidade dessa parte do acordo com a família Ribeiro, outros nomes podem ser sondados. Já a segunda suplência, com Lira, estaria fechada.
Raimundo Lira foi eleito senador pela Paraíba em 1986. Em 1994 disputou a reeleição, sem sucesso, pelo então PFL numa coligação com quatro outros partidos ao lado de antigos adversários como Wilson Braga e Lúcia Braga. Naquela eleição, houve a vitória de Ronaldo Cunha Lima e a reeleição de Humberto Lucena, ambos do PMDB, eleitos juntos com o governador Antônio Mariz (PMDB) e o vice-governador José Maranhão (PMDB).
Após sua derrota, afastou-se da vida pública e foi cuidar dos seus negócios. Registrou uma candidatura ao Senado pelo PFL em 1998, mas desistiu no início da campanha.
16 anos depois, em 2010, Lira foi eleito primeiro suplente do senador eleito na oportunidade, Vital do Rêgo Filho, ambos pelo PMDB.
Em dezembro de 2014, com a renúncia de Vital do Rêgo do cargo de senador para assumir a cadeira de ministro no Tribunal de Contas da União (TCU), eleito pelo Senado, Lira tomou posse como titular até o término do mandato em 2019, optando por não disputar a reeleição.
Em 20 de abril de 2016, Lira foi indicado para a presidência da Comissão Especial do Impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Em 3 de abril de 2018, após a sua desfiliação do MDB, Lira se filiou ao PSD, em Brasília. Em 2022, mudou para o Republicanos, partido em que permanece atualmente para participar das eleições de 2026.
Ytalo Kubitschek
PB Agora