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    Lar»Internacional»O que são os apagões usados por Índia e Paquistão durante conflitos
    Internacional

    O que são os apagões usados por Índia e Paquistão durante conflitos

    adminPor admin21 de maio de 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura5 Visualizações
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    Com um histórico de conflitos intensos desde 1947, Índia e Paquistão retomaram as ofensivas com bombardeios recentemente, após um ataque de homens armados a um resort na Caxemira, em 22 de abril. A ação resultou em uma nova escalada entre os dois países, com trocas de tiros entre tropas indianas e paquistanesas na fronteira.

    Em resposta, ambos os governos emitiram alertas e determinaram apagões em diversas cidades como estratégia de guerra ou simulação — seja para dificultar ataques inimigos ou para preparar a população para uma eventual interrupção total de energia em caso de guerra.

    Desde o início dos confrontos, as Forças Armadas indianas atacaram diversos locais no Paquistão. Segundo o governo da Índia, os alvos seriam pontos onde atuam  supostos grupos terroristas.


    O que está acontecendo?

    • Homens armados abriram fogo, em 23 de abril, perto de um resort na parte da Caxemira, administrada pela Índia, deixando 26 turistas mortos, segundo informaram autoridades indianas.
    • O governo indiano alegou que dois dos três suspeitos pelo tiroteio eram paquistaneses.
    • Diante do ataque, Islamabad, capital do Paquistão, fechou o espaço aéreo para aeronaves indianas e anunciou o cancelamento dos vistos emitidos para cidadãos da Índia. Por sua vez, o governo indiano expulsou cidadãos paquistaneses e determinou o fechamento das fronteiras.
    • Nomeada “Operação Sindoor”, a Índia atingiu ao menos nove localidades no território paquistanês, assim como áreas de Jami e da Caximira, controladas pelo governo do Paquistão.
    • A Índia controla a maior parte da Caxemira.

    Já em maio, por exemplo, a administração do distrito de Rawalpindi, no Paquistão, emitiu ordens para um blecaute total das 19h até 5h e, recomendou que os moradores devem desligar todas as luzes externas, de acordo com a mídia local.

    Assim como o Paquistão, a Índia também impôs apagões, como em um vilarejo próximo à fronteira, no distrito de Patan, Gujarat, na Índia. De acordo com o chefe de gabinete do governo de Gujarat, por meio da rede X,”como medida de precaução foi imposto um bloqueio de energia nas aldeias vizinhas do taluka de Santalpur, no distrito de Patan”.

    O membro da Assembleia Legislativa de Jammu e Caximira, Omar Abdullah, alertou, na rede social X, que a cidade de Jammu está no escuro. “Sirenes podem ser ouvidas por toda a cidade”, informou.

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    Pessoas experimentam um apagão após a Índia lançar ataques contra o Paquistão

    Getty Images

    2 de 7

    Soldados paquistaneses tomam medidas de segurança ao redor da cidade enquanto as pessoas entram em pânico durante o apagão

    Getty Images

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    Cidadãos se reúnem na área da Mesquita Bilal, destruída no ataque indiano em Muzaffarabad, Jammu e Caxemira, Paquistão,

    Getty Images

    4 de 7

    Ataques entre Índia e Paquistão

    Reprodução

    5 de 7

    Caça de guerra da índia

    Yawar Nazir/Getty Images

    6 de 7

    Conflito entre Paquistão e Índia tem escalada

    Firdous Nazir/NurPhoto via Getty Images

    7 de 7

    Ataque deixa dezenas de turistas mortos na Caxemira indiana

    Reprodução / X

    O apagão é usado como manobra estratégica desde 1971, ano em que o Paquistão foi derrotado na guerra pela independência de Bangladesh. É, desde então, considerado uma medida defensiva para evitar infiltrações militares, segundo Xisto Serafim de Santana, doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

    “Esses episódios demonstram que o Paquistão utiliza apagões intencionais — ou blackouts controlados — que, embora atribuídos a falhas técnicas ou econômicas, indicam uso estratégico em contextos militares e políticos”, explica o especialista.

    Xisto Serafim informou que os blecautes servem para “desorientar inimigos durante conflitos e operações aéreas, além de dificultar comunicações em momentos de instabilidade interna”.

    “Essa tática não é exclusiva do Paquistão: durante a Guerra do Golfo, em 1991, apagões limitaram a eficácia de ataques aéreos; na guerra da Ucrânia, em 2022, a Rússia usou ataques à infraestrutura energética como arma militar e psicológica; e no conflito entre Israel e Gaza, o controle do fornecimento elétrico tem sido empregado como parte da guerra híbrida”, abordou Xisto Serafim.

    O especialista destaque ainda que o conflito pela Caxemira é uma das disputas geopolíticas mais duradouras do mundo contemporâneo. “A região foi alvo de três guerras formais entre esses países (1947–1948, 1965 e 1971) e de diversos confrontos de fronteira.”

    Já na Índia, uma diretriz criada em 2023 pela Direção Geral da Defesa Civil, intitulada “Princípios Gerais da Defesa Civil na Índia“, apresenta que “as restrições de iluminação são uma característica importante das medidas de precaução a serem tomadas como forma de segurança contra ataques aéreo”.

    De acordo com o documento, “o objetivo das restrições de iluminação é dificultar a detecção de alvos específicos e tornar a cidade ou área ‘disfarçada’, tornando o bombardeio tão difícil quanto possível”.

    “Em tempos de guerra o blecaute completo é considerado uma medida de segurança essencial”, apresenta o documento indiano.

    Apagões estratégicos

    Embora os apagões sejam usados como estratégia, ou como simulação para um cenário de guerra prolongada e escassez de recursos, esse tipo de medida afeta a população civil e a estabilidade regional, segundo Xisto Serafim.

    “A interrupção do fornecimento de energia compromete hospitais, serviços de emergência, telecomunicações e sistemas de abastecimento de água”, analisa o especialista.

    Os apagões podem gerar perdas econômicas significativas para o setor produtivo, além de instabilidade social, especialmente em áreas marcadas por tensões étnicas e religiosas.



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