A União Europeia (UE) e o Reino Unido anunciaram, nesta segunda-feira (20/5), novos pacotes de sanções contra a Rússia, reforçando a pressão sobre Moscou em meio à guerra na Ucrânia. As medidas foram adotadas independentemente dos Estados Unidos, após uma ligação entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin não resultar em avanços concretos para um cessar-fogo.
A UE aprovou seu 17º pacote de sanções, que inclui a inclusão de 189 navios russos, principalmente petroleiros da chamada “frota fantasma”, na lista negra. Tais embarcações são utilizadas para contornar restrições internacionais e continuar exportando petróleo. Com essa adição, o total de navios sancionados pela UE chega a mais de 300.
O Reino Unido, por sua vez, anunciou seu maior pacote de sanções desde o início da guerra, atingindo indivíduos e entidades da Rússia e de países que apoiam o Kremlin militar e economicamente. As sanções incluem empresas fornecedoras de equipamentos militares e navios da frota utilizada por Moscou para escapar das sanções ocidentais ao petróleo.
No início do mês de maio, os líderes europeus viajaram juntos para Kiev e afirmaram que novas sanções contra o Kremlin já estavam prontas para serem aplicadas. Eles conversaram com Trump na véspera de sua liação com Putin e pediram que juntassem a eles na imposição de medidas mais rígidas.
O governo russo declara que está pronto para uma trégua imediata proposta pelo norte-americano, enquanto a Rússia afirma querer primeiro as negociações. Para os europeus, mostra que Putin, não está preparado para acabar com o conflito.