Sucessor de Arthur Lira (PP-AL), o paraibano Hugo Motta (Republicanos), novo presidente da Câmara dos Deputados, conta com novos desafios a frente da casa. Afinal, terá que trabalhar em pautas criticadas pelos parlamentares, como por exemplo, estabelecer mudanças nos processos, diversificar a indicação de relatores, etc.
Principais promessas de campanha
Nos últimos anos, o relacionamento da Câmara com os demais poderes, tem sido marcado por polêmicas, já que Lira tornava público seu incômodo com tanto com o Executivo e Senado, quanto com decisões do Supremo Tribunal Federal(STF).
Assim, Hugo já declarou que, dentre suas premissas como novo presidente, será estabelecer uma harmonia entre as três esferas.
“Estamos virando uma página da história. Todos os ruídos dos últimos anos, o estranhamento dos diversos agentes diante da afirmação do poder legislativo, as reações, geraram momentos de maior ou menor tensionamento”, disse.
Antes mesmo de assumir o cargo, Motta já ressaltou seu compromisso com a estabilidade econômica. Dessa forma, reuniões constantes com o Presidente Lula apontam para o planejamento de ações diretas para o setor.
Porém, o apoio aos projetos do governo para o ajuste fiscal, principalmente dos partidos de centro, esbarra na reforma ministerial feita pelo Planalto.
Sendo uma de suas principais promessas de campanha, a previsibilidade das pautas na câmara. Nesse sentido, os parlamentares reprovavam a falta de tempo disponível para analisar os projetos que seriam votados.
Além disso, Hugo já estabeleceu o prazo de oito dias de antecedência para a entrega dos relatórios de projetos em pauta.
Através de discursos, o paraibano já garantiu que, a partir do momento em que assumisse a função, iria direcionar sua atenção para as mulheres. Em virtude disso, faria com que as mulheres recebam mais relatorias de projetos essenciais, como a economia e segurança pública.
Baseado nisso, salientou que sua pretensão enquanto presidente, é ser intransigente na garantia das prerrogativas parlamentares. Principalmente, na que foca a respeito da imunidade dos deputados contra processos e operações policiais.
“A garantia das prerrogativas parlamentares é essencial para o fortalecimento do povo, pois cada um de nós está diretamente relacionado aos anseios daqueles que confiaram voto em nós”, finalizou.