O custo da cesta básica em João Pessoa, em janeiro de 2025, foi 10,52% superior ao registrado no mesmo mês de 2024, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No primeiro mês de 2025, o aumento foi observado em 13 das 17 capitais onde a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos é realizada mensalmente.
As maiores altas ocorreram em Salvador (6,22%), Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). Por outro lado, houve redução nos preços em Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%).
São Paulo registrou o maior custo da cesta básica entre as capitais, atingindo R$ 851,82, seguida por Florianópolis (R$ 808,75), Rio de Janeiro (R$ 802,88) e Porto Alegre (R$ 770,63). Já os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 571,43), Recife (R$ 598,72) e João Pessoa (R$ 618,64), cidades do Norte e Nordeste onde a composição da cesta difere das demais regiões.
Com base na cesta mais cara, registrada em São Paulo, e considerando a determinação constitucional de que o salário mínimo deve cobrir despesas essenciais como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor necessário para um salário mínimo ideal.
Em janeiro de 2025, esse valor deveria ser de R$ 7.156,15, o equivalente a 4,71 vezes o salário mínimo vigente de R$ 1.518,00. Em dezembro de 2024, quando o mínimo era de R$ 1.412,00, o valor necessário foi calculado em R$ 7.067,68 (5,01 vezes o piso). Já em janeiro de 2024, a estimativa era de R$ 6.723,41, representando 4,76 vezes o salário mínimo da época.