O candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, segue enfrentando críticas em sua campanha pelo terceiro mandato, levantando antigas questões sobre o comprometimento de sua trajetória com a advocacia.

A memória de 2004 ressurge com força no atual contexto eleitoral, lembrando quando Harrison, então candidato natural à sucessão após a morte do presidente eleito Arlindo Carolino Delgado, optou por seguir um caminho diferente, renunciando ao posto para assumir uma função política no governo estadual.

Na época, a decisão foi considerada emblemática, pois, em vez de consolidar seu papel na entidade, Harrison preferiu um cargo de secretário de Estado, alinhando-se a um governo. Esse ato de abandono da OAB-PB gerou indignação entre os advogados paraibanos, que viram a escolha como uma rejeição ao compromisso com a classe em prol de um projeto de interesse político.