Candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia enfrenta uma batalha de cunho político com denúncias de assédio moral que, segundo ele, não são apenas infundadas, mas parte de uma estratégia adversária para manchar sua reputação em pleno período eleitoral.

Paulo Maia alega que as acusações estão sendo exploradas pelos adversários de maneira “politiqueira” para enganar o eleitorado. Ele argumenta que as alegações são tão frágeis que, se analisadas detalhadamente, revelariam a impossibilidade de qualquer má conduta de sua parte. Sobre as tentativas de levar o assunto a público, Maia assegura que o fez em defesa de sua honra, já que não teve a oportunidade de apresentar sua defesa no âmbito judicial.

“Procuraram levar o assunto ao debate, quando se sabe que em pouco tempo não é possível uma explicação do caso mesmo de forma resumida”, registrou Paulo Maia. “Mas sou forçado a me defender de público porque meus adversários usam a informação com fins politiqueiros, buscando enganar o advogado-eleitor em tempo de eleição, fazendo supor que as hipóteses tidas como assédio representam uma mácula a minha reputação”, acrescentou.

“Como não fui chamado ao processo judicial e portanto não tive oportunidade de defesa, não tenho outra alternativa senão mostrar, com todo respeito ao judiciário trabalhista, ser absolutamente impossível de poder me ser imputada a prática de qualquer deslize que represente a compreensão de um dano moral a quem quer que seja”, completou o candidato da chapa 10.

Transparência e exposição dos fatos

A campanha de Paulo Maia tem se concentrado na transparência e na exposição dos fatos, contrariando as interpretações judiciais que, segundo ele, têm falhado em analisar detalhadamente as evidências – ou a falta delas. Ele enfatiza que a reclamante não apresentou provas nos autos do processo, e que as testemunhas negaram a existência de qualquer indício de assédio no ambiente laboral.

Paulo Maia considera absurda a decisão judicial que desqualificou sua capacidade de valoração de provas no processo administrativo, classificando como dano moral a simples consideração de provas legítimas e a ausência de qualquer prova de assédio. Ele se apoia na jurisprudência, citando a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região que, em caso semelhante, não encontrou subsídios para caracterização de assédio sexual.

Nos pontos mais controversos, Maia desmistifica a credibilidade do atestado médico apresentado pela ex-funcionária, que contradizia publicamente a alegação de doença. Ele defende a postura da instituição em investigar a validade dessas alegações como parte do zelo administrativo e da prevenção de fraudes.

Além disso, a ação judicial que questiona o benefício previdenciário concedido à ex-funcionária, embasado em evidências de simulação de doença, é vista por ele como um exercício do direito constitucional que não deveria ser interpretado como ofensivo.

Conexões políticas emergem no discurso de Paulo Maia, que denuncia a participação de seus adversários no processo trabalhista, sugerindo uma estratégia coordenada para politizar o caso e desviar o foco dos verdadeiros temas que importam à advocacia. Ele apela à transparência e propõe uma campanha centrada em propostas e realizações concretas, alertando contra o uso de manobras sujas na disputa eleitoral.

Paulo Maia se mantém firme em seu compromisso de lutar por uma advocacia limpa e ética, reafirmando que a verdade prevalecerá e destacando seu compromisso com uma gestão pautada em resultados tangíveis para a categoria.