A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Campina Grande, enfrenta uma enxurrada de críticas e suspeitas sobre seu crescente envolvimento com a política partidária local.
O que antes era visto como uma instituição autônoma e defensora da sociedade civil, agora está no centro de uma tempestade de questionamentos, apontando para o uso de sua influência na nomeação de aliados para cargos públicos.
Constitucionalmente reconhecida como a voz independente da sociedade civil desde 1988, a OAB deveria atuar de forma apartidária, representando a advocacia e a cidadania brasileira. No entanto, a sua autonomia política é sob ataque direto, manchada por acusações de favorecimento político que remetem a práticas clientelistas associadas ao que há de mais retrógrado na velha política.
Para muitos, a entidade se comprometeu com a ética e a independência, entrando em um perigoso jogo de alianças que compromete sua missão original.
Denúncias de favorecimento político e distribuição de cargas para familiares e amigos de influentes dentro da subseção têm ecoado por toda a cidade, colocando em xeque a transparência e os valores institucionais que deveriam nortear uma entidade.
Para reforçar essas suspeitas, documentos do Sistema SAGRES e do Diário Oficial do Estado sugerem que pessoas próximas ao presidente da OAB-CG estão sendo agraciadas com cargos públicas no Governo do Estado, levantando as preocupações sobre práticas de nepotismo e troca de favores.
Esses pretendentes acenderam um alerta: estariam a OAB Campina Grande realmente um serviço de advocacia ou vendido a interesses políticos? Uma entidade que deveria zelar pela justiça e pela moralidade corre o risco de perder seu compromisso com a ética, treinar a confiança pública e colocar em xeque seu papel como defensora da cidadania.