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Pablo Marçal (PRTB) foi o entrevistado desta quarta (25) no SP1, na Globo. Ao longo desta semana, a emissora tem promovido uma sabatina com os cinco candidatos à Prefeitura de São Paulo mais bem avaliados nas pesquisas. Na conversa ao vivo, o candidato fez acusações contra a Globo e alegou que a empresa teria recebido patrocínio de Ricardo Nunes (MDB) para desestabilizá-lo.

O jornalista Alan Severiano iniciou a conversa com um questionamento sobre o temperamento de Marçal nos debates. O político não respondeu a pergunta e preferiu alfinetar a emissora e os demais veículos de comunicação. “Toda vez que eu tenho o poder de falar, alguém quer me interromper. Realmente, o nível está baixo”, lamentou ele.

Em seguida, Marçal argumentou que um de seus planos é implementar nas escolas aulas de saúde mental e emocional. O coach prometeu ajudar psicologicamente José Luiz Datena (PSDB), a quem acusou de ter se descontrolado no último debate transmitido pelo Flow News.

“Na verdade, nem posso chamar de debate o que aconteceu no Flow. Foi uma vergonha a manipulação que aconteceu ali nos sorteios. Ali claramente, mesmo com 1 milhão de pessoas assistindo, não me deixaram nenhuma vez ficar com o Ricardo Nunes”, se queixou ele.

“Existe uma situação muito triste nos debates. O Ricardo, que patrocina grande parte da imprensa, inclusive a Globo é uma das que mais recebem, não desrespeitando, mas é o fato aberto. Não tenho nenhum problema com a Globo, mas é para vocês saberem que parte da mídia é controlada pelo dinheiro”, denunciou Marçal.

Alan Severiano questionou o candidato sobre vídeos que circulam pelas redes que apontam o envolvimento dele em situações controversas. Marçal deixou o âncora do SP1 constrangido ao jogar a culpa nos jornalistas e na Globo.

“É uma pressão de vocês em tentar me atingir. Pegaram uma gravação, que não sabemos a credibilidade, para tentar parar a minha candidatura. É um manicômio isso aqui. Principalmente quando você consegue chegar onde eu cheguei. Fui censurado em debates, em redes sociais, fui silenciado em tudo”, concluiu Marçal.

 

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