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Lava Jato queria desmoralizar Petrobras e defensor de privatização é ‘imbecil’, diz Lula

Presidente Lula. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (13), que a operação Lava Jato tinha o objetivo de desmoralizar a Petrobras para, na sequência, vender a estatal. Em age

Por chicolobo

14/09/2024 06h25 Atualizado recentemente
Presidente Lula. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (13), que a operação Lava Jato tinha o objetivo de desmoralizar a Petrobras para, na sequência, vender a estatal. Em agenda, no Rio de Janeiro, o chefe do Executivo chamou de ‘imbecil’ quem defende a privatização da empresa.

“Esse ato de hoje é uma reparação ao que muita gente honesta, muita gente trabalhadora sofreu dentro da Petrobras com a denúncia da [operação] Lava Jato. Eu sempre digo que se você quiser prender um corrupto, você prenda o corrupto. Se você quiser dizer que uma empresa roubou, quem roubou não foram os trabalhadores, foi algum corruptor, então você pega ele e pune. Mas deixe a empresa produzir, gerar emprego, gerar salário, gerar renda”, afirmou.

Segundo Lula, a tentativa da operação não era prender o corrupto e, sim, desmoralizar a Petrobras aos olhos da sociedade brasileira para depois tentar vender a empresa. “Como eles sabem que o Congresso Nacional, mesmo sendo conservador, iria criar confusão para não deixar vender a Petrobras, eles resolveram vender ativos da Petrobras”, continuou.

O presidente chamou de bando de imbecis os defensores da privatização da estatal. “Quantas vezes já tentaram privatizar a Petrobras? Quantas vezes tentaram mudar de nome a Petrobras? Quantas vezes disseram que tinha que vender porque o petróleo vai acabar e a gente vai ficar com uma empresa que não presta para nada. Isso é um bando de imbecil que fala isso.”


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Agenda

Lula participou da cerimônia de lançamento do Complexo de Energias Boaventura da Petrobras, em Itaboraí (RJ). O polo industrial é composto pela maior unidade de processamento de gás natural do país, que vai receber gás do pré-sal da Bacia de Santos (SP), transportado por meio de um gasoduto.

O projeto vai viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia e o processamento do material de até 21 milhões de m³/dia. O início das operações comerciais está previsto para a primeira quinzena de outubro. O complexo vai contar com ao menos 600 profissionais envolvidos em toda a estrutura.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, relatou que o complexo Boaventura recebeu investimentos na ordem de R$ 13 bilhões. A estrutura “está alinhada com nossos esforços de reduzir emissões de gás estufa. Por isso, eu falei para vocês: o que estamos fazendo aqui tem baixo teor de enxofre, é um combustível de última geração. Alinhada com nossa estratégia de promover uma transição energética justa, paga pelo setor petróleo e, principalmente, inclusiva”, disse a chefe da estatal.

Por R7 Brasília

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