Artistas, fãs e familiares estiveram presentes no cemitério Nossa Senhora do Carmo na tarde desta terça-feira (9) para o sepultamento do cantor Biliu de Campina. Localizado no bairro do Monte Santo, em Campina Grande, o cemitério registrou alto índice de lotação.
O velório ocorreu no Teatro Municipal Severino Cabral. Em seguida, o corpo seguiu em cortejo pelas ruas de Campina Grande no carro do Corpo de Bombeiros. Ao chegar ao cemitério, algumas últimas homenagens aconteceram.
O corpo do cantor foi sepultado próximo ao túmulo de Genival Lacerda, outro ícone da cultura nordestina.
Morte de Biliu
O cantor Severino Xavier de Sousa, mais conhecido como Biliu de Campina, morreu, na tarde desta segunda-feira (8), aos 75 anos. Ele estava internado no Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, de Campina Grande.
O músico foi hospitalizado no dia 24 de junho, após sofrer uma queda da própria altura em sua residência. Na ocasião, o artista apresentou pico de pressão, má articulação das palavras e desorientação.
O artista passou por um procedimento cirúrgico de Craniectomia Descompressiva na última quinta-feira (27) e permaneceu entubado em ventilação mecânica. Biliu apresentou quadro grave e, nos últimos dias, a equipe médica avaliava reduzir a sedação utilizada no paciente.
A assessoria do artista confirmou que o velório deve ocorrer no Teatro Municipal de Campina Grande. O horário de início depende da liberação do corpo por parte do hospital e funerária.
A última apresentação de Biliu foi, em Umbuzeiro (PB), no dia 6 de junho deste ano, no evento chamado São João na Rede, do Governo do Estado. Antes, ele participou do lançamento do São João da Paraíba, no Garden Hotel, em Campina Grande, ao lado do governador João Azevêdo (PSB).
Carreira – Biliu era assumido seguidor da obra, arte e estilo de Jackson do Pandeiro, paraibano de Alagoa Grande que fez enorme sucesso no forró brasileiro. Ele lançou três discos independentes: Tributo a Jackson e Rosil; Forró o Ano Inteiro e Matéria Paga. Gravou ainda dois CD´s independentes: Do jeito que o diabo gosta e Forrobodologia. Em 2002, levo ao público: Diga sim a Biliu de Campina.
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